Pegando onze carimbos da Estrada Real em um dia: Secretário, Paraíba do Sul, Matias Barbosa, Juiz de Fora, Santos Dumont, Barbacena, Conselheiro Lafayete, Ouro Branco, Itaiaia, Lavras Novas e Ouro Pre
Bom dia pessoal! Dando continuidade na nossa viagem de cinco dias pela estrada real de carro, no dia 16 nós chegamos em Petrópolis e com muito custo conseguimos o carimbo, e no dia 17 nós fizemos onze cidades: Secretário, Paraíba do Sul, Matias Barbosa, Juiz de Fora, Santos Dumont, Barbacena, Conselheiro Lafayete, Ouro Branco, Itaiaia, Lavras Novas e Ouro Preto. Neste post eu vou falar em quais locais pegamos os carimbos e como foi a nossa experiência.
Muita gente falou “ah, eu queria fazer a estrada real só que com calma, não do jeito que vocês fizeram”. Mas na nossa opinião foi o seguinte: nós não teríamos dinheiro – e nem teríamos folgas o suficiente na semana para fazer só duas ou três cidades por dia. Essa viagem rápida que nós fizemos foi boa porque conseguimos ver pelo menos a base de cada cidade e separarmos em qual vamos voltar posteriormente para curtir mais.
Então, no dia 17 nós saímos cedo para irmos para a Vila de Secretário, mas é claro que antes paramos no Castelo de Itaipava para tirar algumas fotos. Construído na década de 1920, esse Castelo funciona como restaurante, hotel e local de eventos.
Em Secretário, pegamos o carimbo no Posto de Combustível. É pouco mais de 35 km de distância e leva quase 50 minutos. Acho que essa também foi a primeira vez que nós pegamos o carimbo em um lugar que não tava muito ligando para nós, eles apontaram que o carimbo estava numa janela e falaram que a gente podia pegar e carimbar nós mesmos. Esse foi o primeiro carimbo que nós pegamos sem ser da cor tradicional preto e azul e, ainda por cima, a tinta estava bem fraca. Mas, já estando lá, também aproveitamos pra encher o tanque e também tomamos café da manhã.
Em seguida fomos para Paraíba do Sul, para o Hotel Itaoca. Levamos mais 50 minutos e pouco mais de 30km. Me lembro que essa também foi a primeira vez que alguém reclamou do Instituto Estrada Real, pois o carimbo deles estava quebrado e a moça que nos atendeu disse que já fazia meses que ela tinha entrado em contato com o Instituto e desde então eles não haviam mandado outro carimbo.
Depois, partimos para a Matias Barbosa, para a Pousada Cipriani, onde pegamos mais um carimbo. Levou quase 1h e pouco mais de 50km. Lembro que nós erramos a entrada mesmo usando o GPS.
Em seguida, nós fomos pegar o carimbo de Juiz de Fora no Solar dos Vieira, que não deu nem 25 minutos de distância. Porém, vale lembrar que esse lugar não é mais ponto de carimbo e que, na internet, inclusive aparece como “Permanentemente fechado” e nem aparece mais no novo PDF da Estrada Real. Esse foi um lugar muito difícil de achar, não tinha sinalização e entramos em duas fazendas diferentes até encontrar o local correto. Fomos recebidos pelo dono do local, que carimbou nossos passaportes e nos mostrou o local. Inclusive nós tiramos uma foto com ele.
O próximo carimbo, da cidade de Santos Dumont, nós pegamos no Hotel e Leiteira São Luiz, que hoje em dia aparece no google como “Country Hotel”. Deu pouco mais de 40 minutos e 50km de distância do Solar. Inclusive nós entramos na loja, achando que o carimbo era lá. Pegamos uma fila e só então fomos informado que o carimbo se pegava na entrada do hotel, que fica aí onde eu destaquei em vermelho na imagem.
De lá, nós saímos para pegar o carimbo de Barbacena, na Cabana da Mantiqueira. Novamente, nós entramos no local errado. Nós entramos bem atrás dessa carro branco que vocês podem ver na imagem, mas um segurança que ficava bem lá na porta disse que a entrada de onde davam o carimbo era no outro lado. Inclusive, essa foi uma das piores experiências que tivemos com carimbo, pois era uma espécie de lancheria, restaurante, venda, e tinha filas enormes. E você entra do lado do caixa. Então eu parei pra perguntar pra caixa se ela dava o carimbo e ela me olhou totalmente confusa. A caixa que estava do lado dela falou ‘ah, lembra que eu te expliquei e tal’ e deu pra essa caixa uma lista, pois em todos os locais eles tem que pegar o número do seu carimbo. Só que lembra, nós estávamos em 4 pessoas e a fila era gigante. A moça não sabia se atendia ou se escrevia nossos números. Enfim, depois de terminar de passar um cliente ela anotou os números correndo e pegou um dos passaportes e carimbou… do lado errado. Me pareceu que era a primeira vez que ela tava fazendo aquilo, eu me ofereci pra pegar o carimbo e carimbar os outros três passaportes, mas aquele lá ficou errado pra sempre.
Enfim, de lá saímos em direção ao Hotel Meri, que fica a pouco mais de 1h hora de distância e 70km, na cidade de Conselheiro Lafayete. Apesar da entrada do lugar ser meio estranha, fomos muito bem atendidos, recebemos ate cafezinho, e tiramos umas fotos boas no local.
De lá saímos para Ouro branco, onde pegamos o carimbo no Hotel Verdes Mares, que não dá nem meia hora de distância de Conselheiro Lafayete. Esse hotel também é muito famoso, muita gente pega o carimbo lá e tem até um mapinha da Estrada Real.
Nisso, já era quatro horas da tarde e fomos correndo para Itatiaia, onde queríamos pegar o carimbo no Bar e Restaurante Villa Itatiaia. Porém, quando chegamos lá já estava fechado. Mas, conversando com um senhor na rua, ele disse que na Associação Sócio Cultural Os Bem-Te-Vis também tinha carimbo, e que eles estavam quase fechando. É literalmente do lado do Restaurante, e por sorte ainda tinha uma moça lá, que nos atendeu super bem e até tiramos fotos com ela e compramos alguns artesanatos. Infelizmente, a tinta também estava fraca e esse carimbo saiu bem desfocado.
Partimos então a rumo de Lavras Novas, nossa penúltima cidade do dia. Lá, ficamos surpreendidos pelo caminho que leva até a cidade, e adoramos as vaquinhas de lixo. Pegamos o carimbo na Pousada Vila de Gaia, e eu achei esse carimbo bem esquisito, porque é basicamente um caminhante, não é uma construção histórica igual a maioria.
Saímos de lá por volta das 17:20 e chegamos em Ouro Preto pouco depois das 18h, e fomos direto para o Hotel Solar de Maria, onde pegamos o carimbo de Ouro Preto.
De lá, partimos para nosso local de descanso em Ouro Preto: a Alquimia House, onde dormimos do dia 17 para o dia 18. Pagamos R$328 para quatro adultos, a casa inteira para nós. Fomos muito bem atendidos pelo dono da casa, que inclusive nos encontrou lá para nos dar a chave, nos ensinou como trancava a porta e ainda de um tour pela casa dele, que é gigantesca e tem um terraço lindo onde dava pra ver a cidade inteira. É claro que já estava de noite, mas mesmo assim, a vista era linda.
O único problema nessa estadia é a localização dela. Pois logo percebemos que não tinha nada ali pra comer! Uma padaria que fica na mesma rua estava fechada e a única opção próxima era o Restaurante Chafariz, que é muito chique, mas não estava tão dentro dos nossos orçamentos. Porém, nós rodamos a rua ao redor da hospedagem e realmente não tinha nada aberto e decidimos comer lá mesmo. É claro que lá também não tem estacionamento, então deixamos o carro no final da rua.
Depois, quando voltamos para a casa, percebemos que tinha pelo menos duas baladas ali perto. Uma delas era praticamente no imóvel ao lado e o som era tão alto que as paredes realmente tremiam. Mas não tinha o que fazer e acabamos dormindo, esgotados.
E esse foi o final do nosso segundo dia de viagem. O mapa ficou tão grande que o google nem conseguiu contar, mas deu por volta de 420km e quase oito horas de viagem. No próximo dia nós faríamos apenas cinco cidades: Mariana, Catas Altas, Santa Bárbara, Cocais e Ipoema. Assistam o vídeo para ver trechos da estrada e dos locais por onde passamos. Até mais!